quarta-feira, 15 de agosto de 2012

COCAÍNA

              A folha de coca é consumida há mais de 1200 anos pelos povos nativos da América do Sul. Ainda hoje é consumida legalmente em alguns países como Peru e Bolívia sob a forma de chá, que diminui a absorção dos princípios ativos.  Os povos que viviam nos Andes, como por exemplo os Incas, a consumiam, pois lhes permitia trabalhar em altas altitudes, pois alivia os sintomas decorrentes das altitudes e do frio.                   
              A cocaína foi muito utilizada na medicina como anestésicos, porém a partir da década de 1930, tornou-se ilegal em todo mundo.
              Para se fazer a cocaína, primeiramente as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de cocaína. Após utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco.
            A cocaína causa a contração dos vasos sanguíneos, dilatação das pupilas, aumento da temperatura corporal, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. Os efeitos imediatos incluem redução do cansaço e clareza mental. Quanto maior a absorção, maior a intensidade dos efeitos, porém quanto maior a quantidade, menor o tempo de duração.
            Seu uso leva a sensação de euforia e de energia nos primeiros minutos e após disforia, diminuição do sono e do apetite, da pressão arterial, e dos batimentos cardíacos, riscos de ataques cardíacos, derrames, falência respiratória, dores abdominais, náuseas. O uso prolongado por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no nariz e pode lesionar o septo nasal gravemente.
            Prejudica o funcionamento do cérebro como um todo, sendo que quanto o maior o tempo de uso da droga, maior serão os prejuízos ao cérebro, pois o tempo de exposição é maior que a quantidade. 

            Na imagem abaixo o personagem tem seu cérebro esfarelado pelo uso da cocaína, representando os danos cerebrais causados pela droga.
            As mortes são relacionadas com a cocaína são frequentemente resultado da parada cardíaca ou convulsões seguida de parada cardíaca. Há risco de morte súbita.
            Quando há abstinência da droga pelo dependente, costumam apresentar depressão.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário