A folha de coca é
consumida há mais de 1200 anos pelos povos nativos da América do Sul. Ainda
hoje é consumida legalmente em alguns países como Peru e Bolívia sob a forma de
chá, que diminui a absorção dos princípios ativos. Os povos que viviam
nos Andes, como por exemplo os Incas, a consumiam, pois lhes permitia trabalhar
em altas altitudes, pois alivia os sintomas decorrentes das altitudes e do
frio.
A cocaína foi muito utilizada
na medicina como anestésicos, porém a partir da década de 1930, tornou-se
ilegal em todo mundo.
Para se fazer a cocaína, primeiramente as folhas são prensadas em ácido
sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de
cocaína. Após utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco.
A cocaína causa a contração dos
vasos sanguíneos, dilatação das pupilas, aumento da temperatura corporal,
aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. Os efeitos imediatos incluem
redução do cansaço e clareza mental. Quanto maior a absorção, maior a
intensidade dos efeitos, porém quanto maior a quantidade, menor o tempo de
duração.
Seu
uso leva a sensação de euforia e de energia nos primeiros minutos e após
disforia, diminuição do sono e do apetite, da
pressão arterial, e dos batimentos cardíacos, riscos de ataques cardíacos,
derrames, falência respiratória, dores abdominais, náuseas. O uso prolongado
por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no nariz e pode lesionar o
septo nasal gravemente.
Prejudica
o funcionamento do cérebro como um todo, sendo que quanto o maior o tempo de
uso da droga, maior serão os prejuízos ao cérebro, pois o tempo de exposição é
maior que a quantidade.
Na
imagem abaixo o personagem tem seu cérebro esfarelado pelo uso da cocaína,
representando os danos cerebrais causados pela droga.
As mortes são
relacionadas com a cocaína são frequentemente resultado da parada cardíaca ou
convulsões seguida de parada cardíaca. Há risco de morte súbita.
Quando há abstinência da droga pelo dependente,
costumam apresentar depressão.
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