Dependência
química:
Dependência é o impulso que faz a pessoa usar a droga regularmente,
não conseguido controlar o consumo, agindo de forma impulsiva e repetitiva.
Quem usa drogas escolheu fazer isso, e pela boa sensação causada na
primeira imprensa da droga, as pessoas optam muitas vezes por continuar a usar
a drogas. Porém a cada dose, o organismo passa a se acostumar com a presença
desta e começa a adoecer.
Quando o indivíduo tenta evitá-la, passa a se sentir mal, irritado e deprimido,
achando que a única forma de alívio é manter o consumo. A pessoa torna-se
totalmente dependente quando passa a abri mão de coisas que antes eram muito
importante. Muitas vezes levam a brigas e discussões com a família, a piora no
desempenho escolar, a venda de objetos para comprar drogas, etc.
A procura pela droga passa a ser impositiva. O dependente químico tem
noção da compulsão, mas é capaz de qualquer coisa, mesmo ilegal, para obter
a substância.
Chega ao ponto que o indivíduo não tem mais opção, a droga tirou sua liberdade.Há dois tipos de dependência: a física e psicológica
Dependência física – presença de sintomas e sinais físicos. Tais sinais irão depender do tipo da droga e podem aparecer alguns dias, ou até mesmo algumas horas, depois de seu consumo pela última vez. Exemplos: dor no peito, dores de cabeça, contrações musculares, convulsões, aumento de temperatura, etc. Pode ser tratada apartir de medicamentos sob orientação médica.
Dependência psicológica – estado de mal-estar e desconforto emocional. Exemplos: ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração e prejuízo intelectual, variando de pessoa para pessoa. Requer um tratamento mais demorado.
Síndrome de abistinência:
Síndrome de abstinência são
modificações no usuário que ocorrem pela interrupção brusca do consumo da droga
que antes havia gerado dependência física e psíquica, como o crack, a cocaína,
a heroína, e etc. Essa síndrome tem como característica alucinações e crises
convulsivas nos usuários.
A síndrome de abstinência apresenta
sintomas como insônia, ansiedade, irritabilidade, náusea, agitação, aumento da
frequência cardíaca e da pressão arterial. É importante, para o correto
tratamento do usuário, a identificação do tipo de droga usada, pois as
complicações são diferentes de acordo com a substância.
O vídeo acima é bastante didático, e foi um dos melhores que encontramos sobre o assunto. Ele explica resumidamente como se dá o processo de dependência química.
No vídeo acima, uma especialista faz um comentário sobre a dependência química e a síndrome de abstinência. Ela começa falando que ao perceber a boa sensação que a droga dá, o usuário tem tendência a repetir cada vez em maior quantidade o consumo. Ela dá um exemplo de um garoto, José que começa a consumir aos poucos a droga até querer usar todos os dias. Da primeira vez que usou até estar no estágio de dependência, muitas mudanças ocorrem. O usuário passa a ter um baixo rendimento escolar, começa a se distanciar de suas interações sociais e da família, começa a brigar com os amigos e a se envolver com outro tipo de companhia. A especialista continua. José começa a perceber que está tendo problemas demais na escola e em casa, além de estar sendo pressionado por todos à sua volta a parar de usar. Assim, como na vida real, ele não consegue parar, porque a ausência da droga lhe traz desconforto, dificuldade de dormir e até tremores.
Para ela, isso tem uma explicação. A dependência de drogas ocorre no cérebro, assim, a boa sensação ocorre no cérebro, e é ele que sente a necessidade da droga. Como nosso cérebro é bastante plástico, a droga consegue provocar mudanças nele. Dessa maneira, ele passa por mudanças, nesse caso, o cérebro passa a necessitar da droga, e na medida em que a pessoa vai aumentando a quantidade da droga, ele desenvolve o processo de tolerância à droga. Com todos os receptores cerebrais que se adaptaram à presença da droga, quando ela não vem (algo que era costumeiro), o efeito oposto ao da droga vem. Dessa forma, o usuário passa a ter efeitos desconfortáveis, é a síndrome de abstinência.
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